segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Albus Percival Wufric Brian Dumbledore




Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore (Verão de 1881 — Junho de 1997) é uma das personagens da famosa saga Harry Potter de J.K. Rowling. Durante a maior parte da saga Dumbledore é Diretor de Hogwarts. Dumbledore é também o fundador da Ordem da Fénix, uma organização secreta que tinha como objetivo combater o malvado Lord Voldemort e os seus sempre fiéis Comensais da Morte. É considerado por muitos o mais poderoso bruxo dos tempos modernos, equiparando-se quase ao famoso Merlin (apesar da humildade, Dumbledore admite ser dotado de um intelecto superior ao das pessoas normais). Até o sexto livro da série, a história de Dumbledore era obscura, mas com a publicação do último livro, novos fatos vieram à tona.

Supõe-se que o antigo diretor da escola primária frequentada por Rowling na sua juventude foi a inspiração para a personagem de Alvo Dumbledore.[1][2]

Nas adaptações dos livros para o cinema, o personagem é interpretado, nos dois primeiros filmes, pelo ator Richard Harris, sendo que, após sua morte, foi substituído por Michael Gambon. Este foi o único personagem da saga a sofrer mudança de intérprete durante as adaptações.

DescriçãoDumbledore nasceu no verão de 1881, Agosto. Nos livros Dumbledore é descrito como um feiticeiro clássico: alto e magro, idoso, mas sem demonstrar fraqueza, com longos cabelos branco-prateados e barba da mesma cor, suficientemente longos para prender no cinto, olhos azuis brilhantes, luminosos, cintilantes e penetrantes como se radiografassem as pessoas. Tem um longo e tortuoso nariz (que parece ter sido partido pelo menos duas vezes, pelo que se tem notícia que foi partido pelo menos uma vez pelo seu irmão Aberforth), os seus dedos são longos e finos, usa pequenos óculos em forma de meia-lua e, além disto, Dumbledore é descrito como tendo cabelo ruivo na juventude, tem uma cicatriz acima do joelho esquerdo, cuja causa se desconhece, em forma de um mapa perfeito do Metro de Londres. Geralmente é visto usando mantos, variando sempre as cores e os padrões, estes muitas vezes tendo estrelas e luas, que se arrastam pelo chão. Usa ainda botas com saltos altos e com fivelas.

É dito também à cerca dele que é uma pessoa extremamente bondosa, sempre pronta a acreditar no melhor das pessoas. No entanto, é solitário, devido à sua superioridade em poder e em grandeza de espírito. Age sempre com grande elegância, educação e classe. Prima pelas boas maneiras e trata educadamente todos os que o rodeiam, sem distinção, amigos e inimigos da mesma forma: até mesmo o tenebroso Lord Voldemort é tratado calma e educadamente, como se este ainda fosse o seu jovem aluno. Dumbledore tambem parece apreciar tricô e boliche trouxas.

Dumbledore é apreciador de música clássica. Sabe-se que adora doces: normalmente as senhas para entrar no seu gabinete são nomes de doces do mundo mágico (até "Torrões de Barata" foi senha para se poder entrar no seu gabinete), porém tem um problema com os Feijõezinhos de todos os sabores, pois quando era pequeno, comeu um com sabor de vômito. Dumbledore tem ainda muitos dotes entre os quais se destaca este falar a língua dos Sereianos e dos Duendes. Segundo J. K. Rowling, era um homem fascinante. Em entrevista, a autora revelou que seu maior medo é o cadáver da irmã.[3]

Tem uma grande relação de amizade e afinidade com Minerva McGonagall, professora em Hogwarts, encarregada de lecionar a disciplina de Transfiguração, vice-diretora da escola e ainda chefe da Casa de Gryffindor; o mesmo se aplica a Rubeo Hagrid, meio-gigante, Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts, professor de "Trato das Criaturas Mágicas"; com Harry Potter, seu aluno favorito, tem grande afeição e tenta protegê-lo com grande determinação. Alvo tem uma Fénix de estimação chamada Fawkes. Esta ave é muito especial, pois oferece-lhe sempre ajuda ou a quem lhe for fiel (não se sabe nem como Dumbledore encontrou essa ave rara nem como conseguiu torná-la seu animal de estimação).

Juventude e amizadesNa sua juventude Alvo foi grande amigo de Grindelwald, bruxo que mais tarde se desviaria para as artes das trevas. J. K. Rowling afirmou em entrevista que Dumbledore teve um relacionamento com Grindelwald, embora isso não seja dito nos livros.

As divergências entre os dois fizeram com que a amizade fosse impossível e os transformou em inimigos, sendo que a batalha travada entre os dois foi a "grande tragédia" de Dumbledore, devido aos seus sentimentos.

Entretanto, Rowling dá a entender que a afeição acaba quando Alvo percebe as reais intenções de Grindelwald, e de maneira trágica é forçado a vencê-lo em combate.[
FigurinhaSegundo a figurinha dos sapos de chocolate, Dumbledore é famoso por ter derrotado Grindelwald em 1945, por ter descoberto os doze usos do sangue de dragão e por desenvolver um trabalho notável de alquimia com Nicolau Flamel.

FamíliaO pai de Alvo, Percival, foi preso em Azkaban por atacar três trouxas. O que pouquíssimas pessoas sabiam é que ele os tinha atacado porque estes, ao verem Ariana, a irmã mais nova de Dumbledore, fazendo magia, torturaram-na. A mãe de Dumbledore chamava-se "Kendra Dumbledore", era uma mulher amável, mas morreu num dos excessos incontroláveis da sua filha, Ariana.

A irmã de Dumbledore chamava-se Ariana, esta foi cruelmente torturada por três Muggles que a viram fazendo magia. A partir de então os seus atos tornaram-se imprevisíveis, e ela tornou-se temperamental. Deixando assim de praticar magia, mas claro que não deixava de ser uma feiticeira, às vezes, e de repente, a sua magia "explodia", e os estragos chegavam a ser desastrosos. Por isso Kendra decidiu escondê-la, porque a amava profundamente e temia que ser uma ameaça ao "Estatuto do Sigilo da Magia", se Ariana fosse internada no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos nunca mais de lá sairia. Alvo e Aberforth costumavam dizer aos outros feiticeiros que a sua irmã estava gravemente doente.

Aberforth é irmão de Alvo. Não era tão brilhante quanto ele,há quem diga que mais tarde culpou Dumbledore pela morte da irmã, partindo-lhe o nariz, enquanto estavam no funeral da mesma. Tornou-se o barman e gerente do bar Cabeça de Javali, em Hogsmeade, só que na verdade era seu proprietário. Os dois irmãos reataram o contato anos depois, pois ele fazia parte da Ordem da Fénix. Segundo Aberforth, era o preferido de Ariana. Só ele podia acalmá-la, dar-lhe de comer quando a sua mãe Kendra não podia, … Por isso, foi o que mais sofreu com a morte de Ariana.

Ministério da MagiaDumbledore foi convidado várias vezes a exercer o cargo de Ministro da Magia. Quando foi novamente convidado, em 1991, mais uma vez afirmou amar demais sua profissão de professor e diretor em Hogwarts, não aceitou o convite e sugeriu que quem ocupasse o cargo fosse o seu velho amigo Cornelius Fudge.

Carreira Acadêmica
Dumbledore chegou a Hogwarts e em pouco tempo tornou-se amigo de Elphias Doge, que era discriminado pelas sequelas de uma doença, a Varíola de Dragão.
Dumbledore demonstrou extraodinários dotes e poderes mágicos desde sempre. Segundo Griselda Marchbanks, chefe da Autoridade de Exames dos Feiticeiros, que pessoalmente foi sua examinadora nos EFBEs - Exames de Feitiçaria Barbaramente Extenuantes (Editora Presença) ou NIEMs - Níveis Incrivelmente Exaustivos de Magia (Editora Rocco) de Feitiços e Transfiguração, Griselda diz que Dumbledore "fez com a varinha coisas que ela nunca viu antes alguém fazer".
Depois de Hogwarts
Quando terminou Hogwarts, Dumbledore pretendia fazer uma viagem pelo mundo com o seu grande amigo Elphias Doge, mas desistiu da ideia devido à morte da sua mãe e aos graves problemas de saúde da sua irmã mais nova, Ariana. Voltou a sua casa em Godric's Hollow, e foi lá que conheceu Grindelwald, parente de uma vizinha sua, Batilda Bagshot. Grindelwald tinha sido expulso de Durmstrang, escola que ensina Artes das Trevas. Ambos os jovens eram bastante talentosos, mas um pouco egoístas: nessa altura arquitetaram uma nova ordem mundial onde os feiticeiros teriam o poder sobre os muggles, "por um bem maior" (mais tarde, Dumbledore arrependeu-se e tornou-se um grande "admirador" dos muggles).
Pouco tempo depois da morte da sua mãe, Ariana morreu assassinada ou por Alvo, ou por Aberforth, ou por Grindelwald, pois num duelo entre os três um dos feitiços lançados atingiu a "pobre" menina. Como disse Aberforth, "nunca saberemos quem a atingiu"
Mais tarde Dumbledore voltou a Hogwarts, mas como professor de Transfiguração e foi ele o responsável por recrutar novos alunos para escola. Entre o grupo de novos alunos encontrava-se, Tom Riddle, que posteriormente viria a tornar-se Lord Voldemort, o feiticeiro das trevas mais temível de todos os tempos. Por ser um feiticeiro extraordinariamente poderoso, Dumbledore era a única pessoa com quem Voldemort era realmente cauteloso e que nunca subestimou. Existem certos boatos que dizem que o poderoso e temível Lord Voldemort tinha medo de Dumbledore.
Dumbledore já tinha demonstrado o seu poder quando derrotou o seu ex-amigo Grindelwald, que foi considerado o maior feiticeiro das trevas, posição essa que Voldemort viria a ocupar anos depois.
A Vida e as Mentiras de Alvo Dumbledore
A Vida e as Mentiras de Alvo Dumbledore é a biografia de Dumbledore escrita por Rita Skeeter, pouco tempo depois da sua morte. Foi escrita através da reunião de cartas e relatos como o de Bathilda Bagshot. Esta biografia fala muito mal de Dumbledore, em parte porque os seus segredos foram mal interpretados: por exemplo, Skeeter acha que os Dumbledore escondiam Ariana, porque ela era um aborto (feiticeira sem poderes). Contudo, Alvo Dumbledore é lembrado como o maior bruxo a dirigir Hogwarts.
A Era Potter
Dumbledore sempre teve uma enorme admiração por Harry Potter, talvez mais do que pelos outros alunos. Costumava explicar a Harry algumas coisas do passado dele, e também do de Voldemort, mas nunca entrou em detalhes sobre seu próprio passado.
Dumbledore sempre foi um feiticeiro sábio, mas muito misterioso. Apesar de sua grande sabedoria, no livro Harry Potter e a Ordem da Fénix, quinto livro da saga, Dumbledore confessa a Harry que cometeu um grave erro. Segundo ele, o erro foi não lhe ter contado antes o motivo que levou o temível Lord Voldemort a matar os seus pais, Lilian e Tiago Potter, e tentar matá-lo, pois achava que Harry era novo demais para saber a verdade, talvez por gostar demasiado de Harry ou então por medo. Dumbledore também se culpava pela morte de Sirius Black, padrinho de Harry, pois dizia que ele devia ter dado mais liberdade a Sirius para que não tivesse vontade de sair da Casa dos Black. O sexto livro da saga é dedicado à explicação de um termo até então desconhecido: as Horcruxes, objetos em que Voldemort colocou os pedaços da sua alma, e que o tornariam imortal enquanto existissem. O objetivo de Dumbledore foi ensinar Harry como e onde descobrir as Horcruxes, para que então as destruisse. Para isso ele foi recolhendo pensamentos seus e através deles ia interpretando os segredos do tenebroso Voldemort, e foi então por isto que Dumbledore se ausentou muito durante este ano, por estar a procurar as Horcruxes.
Dumbledore foi morto com a Maldição Imperdoável Avada Kedavra, pelas mãos de Severo Snape, em quem confiava cegamente. Após esse acontecimento, uma duvida de todos foi confirmada: Snape realmente voltara a ser um Comensal da Morte e nunca havia ficado bom, e por todos aqueles anos desde a derrota de Voldemort ele fingira ser bom.
No sétimo livro, Harry Potter e as Relíquias da Morte, porém, é revelado que tudo que sabiam sobre Snape era mentira. Quando, um ano antes da batalha em Hogwarts, Dumbledore colocou no dedo o Horcrux de Voldemort (o Anel), foi atingido por uma maldição que se começou a espalhar pelo seu corpo; graças a Snape, a maldição ficou controlada e retida na mão do poderoso feiticeiro, mas Dumbledore tinha pouco tempo de vida, mais precisamente cerca de um ano. Snape era verdadeiramente um aliado de Dumbledore: os dois planejaram juntos a morte do Diretor, que já agraciava o mundo com sua presença há 115 anos, sendo um dos personagens mais velho a morrer da série; Nicolau Flamel e sua esposa morreram pouco depois da destruição da Pedra Filosofal, pois precisavam do Elixir da Vida que ela produzia para se manterem vivos. Mesmo com a sua morte, Alvo Dumbledore sempre esteve presente no desfecho da saga, pois ele era o único que conhecia todos os segredos do malvado Senhor das Trevas. Harry Potter e os seus amigos (Rony Weasley e Hermione Granger) sempre recorreram aos ensinamentos de Dumbledore a fim de destruir de uma vez por todas Lord Voldemort.
Frases
Ver artigo principal: q:Alvo Dumbledore
• "Não vale a pena viver sonhando, e se esquecer de viver"
• "A verdade é uma coisa bela e terrível"
• "São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades"
• "Curiosidade não é pecado, Harry, mas é preciso ter cautela quando estamos diante dela"
• "Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte"
• "Naturalmente está acontecendo dentro da sua cabeça,mas por que é que isto deveria significar que não é verdadeiro?"
• "Cada qual acredita que o que tem a dizer é muito mais importante do que qualquer coisa que o outro tenha a contribuir"
• "Porque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso.Deixe que mergulhe no mais profundo oceano,ou flutue na mais alta nuvem."
• "As conseqüências de nossos atos são sempre tão complexas, tão diversas, que predizer o futuro é uma tarefa realmente difícil."
• "O problema é que os seres humanos têm o condão de escolher exatamente aquilo que é pior para eles"
• "Matar não é tão fácil quanto crêem os inocentes."
• "A velhice é tola e esquecida quando subestima a juventude"
• "Prefiro não guardar todos os meu segredos em uma unica cesta, particularmente uma cesta que passa tanto tempo pendurada no braço de Lord Voldemort"
• "Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos, e acima de tudo, daqueles que vivem sem amor"
• "A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta."
• " Claro que está acontecendo em sua mente, Harry, mas por que isso significa que não é real?"
Prêmios e Condecorações
• Monitor
• Monitor-chefe
• Detentor do Prêmio Barnabus Finkley por excepcional proficiência em Feitiços
• Representante da juventude britânica na Suprema Corte dos Feiticeiros
• Medalha de ouro por contribuição pioneira à Confederação Internacional de Alquimia no Cairo
• Ordem de Merlim, primeira classe (segundo o próprio Alvo, o seu prémio mais importante)
• Grande Feiticeiro
• Bruxo Chefe
• Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos
Referências
1. ↑ Albus Dumbledore. Winter Bourne.. Página visitada em 1 de setembro 2007..
2. ↑ Archaeology. Southlos.gov.uk.. Página visitada em 1 de setembro 2007..
3. ↑ Entrevista com J. K. pela Bloomsbury (em português) (30 de julho de 2007).
4. ↑ Personagem de 'Harry Potter' é gay, diz autora - BBC Brasil (em português) (20 de outubro de 2007).

Severus Prince Snape




Um pouco sobre Severo Snape
Severo Snape, mais conhecido como professor Snape, nasceu em 9 de janeiro de 1960, da união de uma bruxa, Eileen Prince (que quando jovem, era Capitã da Equipe das Bexigas) com um Trouxa, Tobias Snape, nascendo assim um bruxo mestiço. Teve seu nascimento divulgado no Profeta Diário pouco depois do casamento deles.
Desde os tempos de infância conhecia as irmãs "trouxas" Lílian e Petúnia Evans. Apaixonado por Lílian desde os 9 anos, é ele quem lhe dá a notícia de que ela é uma bruxa e a introduz ao mundo mágico. Vão à Hogwarts juntos, porém para casas diferentes (Lílian vai para Grifinória e Snape para Sonserina).
Eles mantém amizade até os 15 anos, quando Snape, em um acesso de fúria, chama Lílian de "Sangue-ruim". Por causa disso e pelas amizades com as quais Snape se envolvia (os futuros "Comensais da Morte"), eles se distanciam.
Quando jovem em Hogwarts, Tiago Potter e Sirius Black o aborreciam chamando-o de Ranhoso ("Snivellus" nas versões em inglês), mas sem ninguém saber ele adotou o pseudônimo de Príncipe (pelo sobrenome de sua mãe, Prince) Mestiço (em inglês, Half-Blood (meio sangue na tradução literal).
No Livro 6 da saga (Harry Potter e o Enigma do Príncipe) descobre-se que o nome completo de Severo Snape na verdade é Severo Prince Snape.
O pouco que se sabe sobre sua família é que seu pai parecia ser um homem dominador, com tendências a abusar de sua esposa e filho.
A mãe de Snape parece ter sido humilhada e intimidada pelo marido. No capítulo 26 de Harry Potter e a Ordem da Fênix podemos encontrar nas lembranças de Snape, um homem gritando com uma mulher (seu pai e sua mãe), e há menção ao Snape criança e ao adolescente.
Aparência
O professor Snape possui um nariz em forma de gancho, a pele pálida e oleosa, e os cabelos negros vão até os ombros. O seu cabelo é descrito como comprido e ensebado, o que insinua sua possível falta de vaidade. Seus dentes são descritos como amarelados. Ele é um homem alto e magro, com olhos negros frios e vazios como túneis escuros, e que dão a terrível sensação de que ele pode ler pensamentos.
A expressão do professor é de permanente desdém, o que o faz parecer o perfeito vilão, sinistro e frio. Sempre é comparado a um morcego, com suas roupas negras esvoaçando pelos corredores de Hogwarts, aparecendo de repente e silenciosamente.
No seu antebraço esquerdo, Snape traz tatuada a Marca Negra, uma lembrança constante de sua vida como Comensal da Morte.
Severo Snape, aluno em Hogwarts
Na época em que estudou em Hogwarts, entre 1971 e 1978, foi um aluno exemplar em Poções e em Defesa Contra as Artes das Trevas, capaz de desenvolver "atalhos" para preparar as poções, além das instruções do livro.
Harry teve a sorte de usar o livro antigo de Snape e aprender uma série de coisas com o Príncipe Mestiço, que anotava as suas criações e os feitiços que inventava, nem sempre inocentes.
Sirius dizia que, quando Snape chegou à escola, já sabia mais maldições do que os alunos da sétima série.
Pelo que se conhece através dos livros, Snape não foi uma criança feliz em casa, mas em Hogwarts ele tinha "amigos" e muitos dos quais, mais tarde, se tornariam Comensais da Morte. Essas amizades foram um dos motivos para o fim da sua amizade com Lílian Evans, que, apesar de ser de uma casa diferente, era a melhor amiga dele até o quinto ano (no 7º livro, antes de morrer, Snape dá a Harry algumas lembranças, e tais lembranças deixam claro que Snape amava Lílian desde criança, quando ainda nem tinham idade para frequentar Hogwarts e moravam na mesma vila). Ele era um adolescente calado e sofria constantemente com os abusos de Sirius e Tiago, que sempre estavam prontos a fazer brincadeiras grosseiras e maltratar Severo.
Membros de casas rivais, a raiva entre Severo e Tiago se estendia aos seus amigos Sirius Black e Remo Lupin. Essa inimizade começou no trem de Hogwarts, quando Snape, à procura de Lílian, encontrou-a numa cabine com Tiago e Sirius, com os quais teve uma pequena discussão sobre qual era a melhor casa. Certa vez, na adolescência, Sirius mandou Snape ao esconderijo de Remo durante a lua cheia, na Casa dos Gritos, onde ele quase foi morto. Tiago o salvou, deixando-o em dívida para com ele, fato pelo qual Snape nunca o perdoou.
Tudo isso explica o fato do jovem se juntar aos outros colegas da casa Sonserina que respeitavam sua capacidade nas Artes das Trevas. Cada vez mais fascinado por esse mundo perigoso, do qual se sentia participante, Snape acaba se tornando um Comensal da Morte, um daqueles em que Voldemort mais confiava e que agia como espião para seu mestre.
Severo Snape, professor de Hogwarts
Depois da morte de Lílian, Snape conseguiu o lugar de professor de Poções em Hogwarts, com o juramento de proteger Harry, mas esse não era propriamente o seu desejo, pois a cadeira que ele gostaria de ocupar era a de Defesa Contra as Artes das Trevas, e Dumbledore com toda a certeza não permitiria que um provável Comensal da Morte ensinasse essa matéria aos alunos da escola, por mais capacitado que fosse. contudo, no sexto livro ele conseque o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Assim, ele lecionou Poções em Hogwarts durante quinze anos.
Snape só conseguiu o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das trevas por causa do plano de Dumbledore. Foi no sexto ano que ele demonstrou ser, na aparência, totalmente infiel à Dumbledore, matando-o no capítulo "A Torre Atingida Pelo Raio". Contudo, tudo isso fazia parte de um plano já traçado por Dumbledore para que acontecesse a sua morte. Sendo assim ele cumpriria a tradição de nenhum professor dessa matéria durar mais de um ano no cargo.
Severo Snape se tornou um homem desagradável. Sempre usou sua posição como professor para maltratar os alunos de quem não gostava. Ele é vingativo e capaz de guardar mágoas por muito tempo. Todos na escola o detestam e ele não procura fazer nada para mudar a situação.
Por outro lado, ele tem uma série de habilidades: é um excepcional preparador de poções, e um dos únicos bruxos no mundo capacitado em Legilimência e Oclumência. No quinto ano de Harry em Hogwarts Snape é incubido da função de ensiná-lo Oclumência, com o objetivo de bloquear a mente de Harry contra Voldemort.
Snape é capaz de preparar, dentre outras, a Poção Mata-Cão (ou, no sexto livro, Poção do Acônito), que retarda e restringe os efeitos da lua cheia nos Lobisomens.
Essa poção foi essencial para que Remo Lupin lecionasse em Hogwarts.
No Cabeça de Javali
Por causa de seu papel de espião para Voldemort, Snape se encontrava no Cabeça de Javali, e pôde testemunhar um fato muito importante numa noite do ano de 1980.
Foi quando Dumbledore se dispôs a entrevistar Sibila Trelawney para o posto de professora de Adivinhação em Hogwarts.
Escutando atrás da porta, Snape ouviu quando a vidente fez uma das únicas profecias verdadeiras de sua vida. Foi a terrível previsão de que nasceria aquele capaz de derrotar o Lord das Trevas.
Snape só ouviu o começo da profecia, pois saiu correndo para contar a Voldemort. Quem o encontrou ouvindo a profecia foi o barman, Aberforth Dumbledore, irmão de Alvo Dumbledore.
De acordo com a informação dada por Snape, Voldemort tinha dois garotos para escolher: Neville Longbottom e Harry Potter. O Lord das Trevas decidiu perseguir Harry e matá-lo antes que o menino pudesse crescer e tivesse poderes para derrotá-lo.
Foi a informação de Snape que detonou os acontecimentos posteriores: a traição dos Potter por Pedro Pettigrew e as mortes dos dois por Voldemort, a prisão de Sirius, o ataque a Harry e a primeira queda de Lord Voldemort.
Consequências
Ao saber que Voldemort havia escolhido Harry como o garoto da profecia, Snape implorou a Voldemort que protegesse Lílian, não se importando com os assassinatos do marido e do filho dela. Quando Voldemort matou Lílian, pelo fato de a amar e se sentir culpado por sua morte, Severo Snape se arrependeu e jurou proteger Harry.
Depois que o Lord das Trevas desapareceu, Snape continuou em Hogwarts como professor de Poções. Uma figura nebulosa, que se viu em situação complicada após a volta de Voldemort, no episódio do Torneio Tribruxo, não se unindo a Voldemort imediatamente, mas indo ao seu encontro duas horas depois, a mando de Dumbledore.
Antes do início do sexto ano de Harry em Hogwarts, Snape explicou sua posição a Bellatrix Lestrange, alegando lealdade a Voldemort.
Na mesma ocasião, num episódio polêmico, Snape sela um Voto Perpétuo com Narcisa Malfoy para proteger seu filho Draco Malfoy na missão confiada a ele pelo Lord das Trevas em pessoa: matar Dumbledore. Snape teria que terminar essa missão caso o rapaz não conseguisse.
Ao mesmo tempo, Dumbledore afirma que Snape realmente mudou de lado e agora é espião da Ordem da Fênix.
Snape usou sua capacidade em Oclumência e Legilimência para espionar Voldemort e esconder dele suas verdadeiras intenções durante os três anos de sua volta.
No sexto ano de Harry em Hogwarts, Snape conseguiu a tão sonhada posição de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Enquanto isso, Harry estudava poções com Horácio Slughorn usando o livro do Príncipe Mestiço (o próprio Snape).
Snape parecia querer ajudar Draco na sua missão conforme o combinado com Narcisa e com Dumbledore, mas o garoto não queria saber de ajuda.
Vilão ou Mocinho?
Finalmente, Hogwarts foi invadida pelos Comensais da Morte liderados por Draco, e a missão do garoto era justamente matar Dumbledore.
Quando chegam em Hogsmeade, Dumbledore e Harry vêem a Marca Negra sobre Hogwarts, e o diretor fica desesperado para ver Snape.
Chegando a Hogwarts, no alto da Torre de Astronomia, antes que Harry pudesse fazer o que o diretor pedira (chamar Snape), Draco aparece, na mesma hora que Dumbledore imobiliza Harry, e desarma Dumbledore, possuindo assim a Varinha das Varinhas de Dumbledore, que pretendia passá-la a Severo Snape.
Na verdade, o diretor estava muito enfraquecido, talvez até morrendo, mas tenta convencer Draco a não se tornar um assassino. Nessa altura chega Snape e, pela primeira vez, Harry vê seu amado diretor e protetor suplicar, pedindo justamente a Snape que acabe com ele.
A obrigação de Snape, de acordo com o Voto Perpétuo feito junto com Narcisa, era terminar a missão de Draco, caso o garoto não conseguisse. Sendo assim, ele lança uma das Maldições Imperdoáveis, o Avada Kedavra, contra Dumbledore dentro da torre de astronomia.
Depois de toda essa terrível cena, Snape pega Draco e foge de Hogwarts com os demais Comensais.
Harry ainda tenta detê-lo, mas leva a pior ao duelar com Snape - que revela ser o Príncipe Mestiço misterioso e zomba dele por sua incapacidade de lançar Maldições Imperdoáveis e de aprender Oclumência.
Snape desaparatou fora dos portões de Hogwarts e termina o sexto livro foragido.
De acordo com o livro seis, Hagrid havia ouvido Dumbledore e Snape conversando a respeito de alguma missão que o professor Snape não gostaria de cumprir.
Snape a partir daqui é encarado com a seguinte pergunta: "Vilão ou Mocinho?", já que foi provado que ele agia nos dois lados da força, mas a quem ele era realmente leal, Alvo Dumbledore ou Voldemort?.
Severo Snape, diretor de Hogwarts
Em Harry Potter e as Relíquias da Morte, Severo Snape é nomeado por Lord Voldemort diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts (onde ficou entre Julho de 1997 e Junho de 1998), substituindo Alvo Dumbledore, a quem foi fiel durante mais de 16 anos. Foi o primeiro diretor sonserino de Hogwarts desde Fineus Nigellus.
Durante seu tempo no comando da escola, a matéria "Defesa Contra as Artes das Trevas" passa a se chamar "Artes das Trevas", e a matéria de "Estudo dos Trouxas" é ensinada por uma comensal da morte, Aleto Carrow. Amico Carrow, seu irmão, andava pela escola aplicando punições, detenções, entre outros.
Gina, Neville e Luna Lovegood tentam roubar a espada de Gryffindor da sala do diretor, mas não conseguem e acabam tendo que ir na Floresta Proibida com Hagrid, que é escurraçado logo depois.
O que os garotos não sabem é que se trata de uma outra espada, pois a verdadeira havia sido guardada por Dumbledore, pouco antes de sua morte.
Fineus Nigellus, um dos diretores de Hogwarts que ficam nos quadros, descobre onde Harry, Rony e Hermione estão escondidos e conta à Snape. E este mais uma vez mostra sua lealdade incondicional a Dumbledore, levando a espada de Gryffindor a Harry e seus amigos para destruírem o Medalhão de Slytherin, uma Horcrux.
Para conseguir que todos pensem (inclusive o próprio Lord das Trevas) que ele é totalmente fiel a Lord Voldemort, ele deixa a escola ser transformada em uma anarquia, apenas com alunos de sangue puro ou mestiço, porém ele não se sente bem fazendo tais absurdos. Durante todo seu ano na direção, Dumbledore, de seu quadro na sala do diretor, dá instruções de como prosseguir com a longa missão de proteger Harry.
A Morte de Severo Snape
Severo Snape morreu em 2 de maio de 1998, aos 38 anos de idade.
No Capítulo 30 de Harry Potter e as Relíquias da Morte, Snape finalmente reaparece como diretor de Hogwarts, perguntando a Minerva McGonagall o que está acontecendo em sua escola. Minerva o ataca com um movimento muito ágil, e Snape revida com uma proteção.
Na tentativa de salvar a sua própria pele e continuar cumprindo a missão que Dumbledore lhe incumbira, ele sai da escola.
Severo Snape não disse em momento nenhum "Eu me demito" ou "Adeus". Sendo assim, não chegou a se demitir, porém deixou a escola quando ela mais precisava dele. Portando, futuramente ele não teria mérito de ser incluído com os antigos diretores de Hogwarts nos quadros da Sala do Diretor.
Já nos capítulos 32 e 33, em meio a grande batalha de Hogwarts, Harry vê Voldemort na Casa dos Gritos pedindo para Lucio Malfoy chamar Severo. Sabendo o que deve fazer, Harry vai até a Casa dos Gritos, sob a Capa da Invisibilidade, e vê toda a morte de Snape.
Quando Snape chega, Voldemort, que não estava se dando bem com a Varinha das Varinhas (que antes era de Dumbledore), raciocina da seguinte forma: a varinha só obedece quem venceu o seu último dono, e, como Severo Snape matou Alvo Dumbledore, ele deduz que se matar Severo Snape será o novo possuidor da Varinha das Varinhas. Então ele manda Nagini enrolar-se em Snape e diz em ofidioglosia para que ela o ataque.
A cobra rasga o pescoço de Severo Snape, e ele cai no chão. Voldemort sai da sala lamentando ter que fazer isso. Harry, já sem a capa, aproxima-se de Snape ainda vivo.
Severo diz o nome de Harry Potter e pega em suas roupas. Neste momento começa a sair um novo líquido prateado, além do sangue, de sua cabeça, e pede para Harry pegá-lo. Harry coloca a substância num frasco conjurado. Os olhos verdes encontraram os negros, mas após um segundo alguma coisa nas profundezas da escuridão de seus olhos desapareceram, deixando-os fixos e vazios. A mão que segurava Harry foi ao chão, e Snape não se moveu mais.
O Herói que Snape foi

Severo Snape fez o maior sacrifício do mundo, porque teve que matar a única pessoa que realmente confiava nele, em troca de manter seu disfarce na luta contra Voldemort. E ainda ajudou Harry, mesmo o garoto não sabendo, em todos os anos na escola.
Foi um ato de profundo heroísmo. Ele apoiou uma causa (proteger Harry), foi leal a ela, sofreu por ela, matou por ela e por fim morreu por ela e além de tudo foi leal a Dumbledore e Harry em todos os aspectos até o dia de sua morte.
Dumbledore sempre confiou cegamente em Snape. Severo Snape é considerado por J. K. Rowling, autora da saga, um anti-herói.
O Quadro de Snape não apareceu com os outros quadros de diretores na sala do diretor, porque ele saiu e deixou a escola no meio de uma guerra, para tentar salvar a vida e poder contar tudo a Harry antes de ter que morrer.
J. K. Rowling disse numa entrevista que Harry pediu o quadro de Snape na sala dos diretores depois de um tempo, em que explicou para o Ministério da Magia quem realmente Snape era.
Severo Snape é o homem mais corajoso de todos os tempos, segundo Harry Potter, no epílogo da série